Vitória!
Hoje eu percebi que era um dia diferente. Especial.
Pai e mãe-hum estavam animados e ao mesmo tempo ansciosos para cumprir com as suas obrigações.
Eles foram votar.
E eu, que de bobo não tenho nada, vendo todo o movimento, já logo me postei ao lado da guia e da minha bandana, que eu ganhei essa semana. Eu sei que quando vou sair, preciso desses acessórios.
Fui com meus pais-hum para a votação. Fiz o maior sucesso! Fui na janelinha do carro, vendo os passantes... Latindo para os meus "rivais", que andavam livremente na rua. Enquanto a mãe-hum votava, eu aprontava com meu pai-hum do lado de fora. Tanto é, que pai-hum, teve que ir dar uma voltinha comigo.
E agora, estamos aqui, comemorando. Eu comemoro pela felicidade de meus pais, pois eles sabem o que é o melhor para nós.
Lambeijoks para todos.
Têm horas que mãe-hum me irrita!
Sinceramente. Têm horas que mãe-hum me irrita!
Eu não sei qual a necessidade de haver tantos filhos numa família só.
Sou eu, a Naomi, a Madonna e o Toko - caninos. Além disso, co-habitam a Mini-mini, Clarinha e Romarinho - felinos. E para não dizer que não contei todo mundo, ainda têm as tais da Cloé e da Cléo - as codornas.
E aí, quando mãe-hum chega do trabalho, tenho que dividir a atenção dela com todas essas outras criaturas. E os cachorros grandes são uns estabanados, babões e não sabem fazer outra coisa além de pular e babar. E eu não posso chegar perto dela, pois o Sr. Tokão, vem e logo rosna para mim. E eu, que sou um baixinho invocado, corro um pouquinho, mas rosno para ele também (a distância, que nem sou bobo). Madonna e Naomi, pulando e babando, babando e pulando....... argh!
Aí tá, vamos aos gatos, pois tem que ser tudo compartimentado porque senão, já viu. Entro em casa com ela e lá vem os felinos. E esses então, não tem simancol nenhum. Pulam no colo dela, passam o rabo na minha cara, tipo: "Hahaha, seu bobo." E ela lá, pega um, afaga o outro, troca a água deles, coloca comida, pega o outro no colo e essa lenga-lenga rende....
Cloé e Cléo ficam saltitantes na gaiola quando ela chega, pois sabem que é hora do rango. E as tais ainda ganham cafuné!
Minha mãe-hum é exagerada. Já bastava ter um filho-cão lindo, pequeno, comportado, assim como eu. Já era o suficiente. Mais não... Não aguenta.
É, se eu virar um cão rebelde, injustiçado, mal-amado... a culpa com certeza é da mãe-hum.
A culpa não é mesmo sempre da mãe? Então.
Mas a vantagem de tudo isso, é que só eu durmo com meus pais..... HA-HA-HA
Campanha para a real beleza Canina.
Foto com a minha tia Gau.
Passeando com mãe-hum pela internet, assisti a esse filminho no
Drops da FalO link do filminho é
FilminhoVale a pena assistir.
Hoje foi um dia muito sonolento.
Choveu o dia todo.
Meu pai-hum viajou. Mãe-hum estava no trabalho.
E eu aqui em casa, com a cama só para mim..... Uhummm preguiça boa.
O único estresses são meus irmãos gatos, que parecem que quando fica friozinho, os bichinhos ficam ligadões e me atacam até quando estou dormindo.
Dog-Deus, dê-me paciência. Eles não sabem o que fazem.
Confidências
Quando eu era criança pequena lá em Castanheiras!
Como já disse, nasci em Castanheiras, na zona rural. Foi na propriedade do seu Feliciano, um senhorzinho simpático, que mora lá sozinho, com meus pais-cães e meus irmãos que ficaram por lá. Tenho sangue de cão paqueiro, como se diz aqui de cães que gostam de caçar.
Nasci no galinheiro. É verdade. Eu sei, eu sei. Nascer no galinheiro é coisa para pintinhos, patinhos e esses bichinhos de pena. Mas fazer o quê? Minha mãe-cã achou lá, o melhor lugar.
Quando minha mãe-humana foi me buscar, eu estava apenas com um mês de idade, não estava desmamado ainda. Mas seu Feliciano precisava nos dar, pois mãe-cã estava muito debilitada e precisava de cuidados especiais.
Bom, foi assim que vim para a cidade. Não é como Baby- O Porquinho em NY, mas fui morar na cidade de Rolim de Moura. Ao chegar na minha casa nova, quantas novidades!
Eu ficava dentro de casa, num quarto só para mim. E esse quarto não tinha terra no chão. Quanto luxo para quem nasceu no galinheiro.
Mãe-hum fazia um mingau para mim e me dava na mamadeira. Pai-hum, filhoteiro que só, não me tirava do colo.
Mãe-hum viu que eu estava com um problema de pele e foi fazer o tratamento. Segundo ela, que é médica de seres da minha espécie, disse que era fungo. E tirou todo o meu pêlo afetado!
Pai-hum ficou doido! Achou que mãe-hum tava exagerando. Que nunca mais iria crescer pêlo em mim novamente.
E eu então?
Numa casa nova, com um monte de gente e irmãos desconhecidos e ainda por cima, pelado!
Além disso, tinha que passar uma pomada gelada, todo santo dia. E quando mãe-hum achava outro local afetado, arrancava o pêlo de novo. E doia viu!
Foi um mês de tratamento e 3 meses para meu pêlo voltar ao normal.
O que a gente não faz para ficar lindo!
Como era pequeno, ficava só com o gato Zé dentro de casa. E o Toko e a Madonna ficavam no quintal. Além disso, nós tinhamos uma babá, a Dyanne, que passava os dias conosco, pois nossos pais-hum trabalham e não podiam deixar-nos sozinhos. Quem iria dar a minha mamadeira das dez?
Foi uma infância boa. Diverti-me bastante, apesar da falta de pêlo. O gato Zé, merece um post específico, pois foi a minha introdução ao mundo felino.
PS: Adorei o termo Lambeijoca mandado pela Ana. Ana: Muitas lambeijocas para vc também.
Na cama com Kadu.
Olá!
Meu nome é Kadu Little e hoje estou iniciando meu blog.
Aqui nesse espaço que minha mãe humana criou, irei contar meu dia-a-dia, as delícias e agruras de ser um cão, morando em Rondônia.
Contarei um pouco de mim: Sou um cão, de apenas dois anos e meio de idade. Tenho uma longa vida pela frente.
Nasci em um sítio, na Linha 196 km 14, zona rural do município de Castanheiras. Ou seja, sou um cowdog, por assim dizer.
Minha mãe, é uma cadelinha Teckel, muito linda e de raça apurada. Praticamente uma lady.
Já meu pai.... não faço idéia de quem seja. Provavelmente a história da "Dama e do vagabundo" se repetiu.
Aí, nasci assim. Lindo e maravilhoso. Quanto a minha raça, não gosto muito desse papo, mas escuto minha mãe humana dizendo que sou SRD. Tudo bem, não sendo vira-lata, coisa que não sou de forma alguma, tá tudo certo.
Sou um cara descolado, que gosta de usufruir de todo o conforto e tecnologia que esse mundo nos proporciona. Também não sou preconceituoso quanto a raças, espécies, predileções sexuais e credos.
Tenho pai e mãe humanos, de que gosto muito. Também convivo harmoniozamente com meus irmãos cães (Madonna, Toko e a sobrinha Naomi) e com meus irmãos gatos e codornas (Mini-mini, Clara, Romarinho, Cloé e Cléo).
Mas tenho um defeitinho, quase imperceptível, sou muito ciumento. Sou muito novo ainda, tenho muito o que viver e aprender. Acho que vou melhorar com o passar dos anos. E quem se interessar, poderá me acompanhar nesse cotidiano de cão.
Tenho dado aqui, por aberto, o blog Kadu Conta Tudo.
Obrigado e volte sempre.
